domingo, 9 de abril de 2017

X-men Origens: Juliana - Parte 2


 Essa é a parte dois!

Se você não leu a parte 1, clica Aqui!


Coooooontinuando:


Agora o lado da minha mãe:
Obs: O que sei da história dos meus avós maternos é muito pouco. E o que minha mãe me contou. Eu realmente gostaria de saber mais sobre a historia deles, dos pais deles, dos avós deles.

Minha avó é a segunda mais velha de uma penca de filhos (sério, não sei quantos) e tem alguma descendência de espanhóis, portugueses e italianos. Ela é de Itabirito, interior de Minas. Quando ela tava no fim da adolescência, minha bisavó faleceu com um derrame. Ela e a outra irmã mais velha tiveram que cuidar dos outros irmãos, enquanto meu bisavô trabalhava. Ela não teve a oportunidade de terminar de estudar, e parou na 4ª série. O que realmente não impediu dela ser a melhor economista que eu conheço (não, ela não fez faculdade nem nada do tipo).

Meu avô eu não sei muito sobre a historia dele. Sei que ele é um dos mais velhos de outra penca de irmãos e tem uma descendência de portugueses e italianos. A mãe dele faleceu de um tumor muito nova, e pouco tempo depois o pai dele casou novamente, tendo mais uma penca de filhos. Ele teve a oportunidade de estudar elétrica quando era novo por que trabalhou desde pequeno.

Ele e minha avó se casaram novos (acho que ela tinha 17/18 anos e ele uns 20/21) e já tão quase em bodas de diamante.
Os dois criaram alguns irmãos da minha avó. Tiveram outra penca de filhos (7 ou 8). E eu á perguntei pra minha avó se eles não tinham outra coisa pra fazer. E ela disse que não. .-.
Eles fizeram questão que TODOS os filhos fizessem pelo menos um curso técnico. E também cobram isso dos netos.

Uma das histórias que minha mãe me contou e eu fiquei tipo 😲 foi de quando eles moraram num apê MUITO pequeno e se espremiam nele (não com essas palavras). Eram 10 pessoas. E de acordo com minha mãe, foi uma das melhores fazes da família. Que já tiveram piores.


E você me pergunta agora: Tá, e dai?

E dai, meu amigo, que eu só queria dizer: PARE DE SER BABACA COM AS PESSOAS!
Nós vivemos em um pais com muitas misturas. Com pessoas das mais diversas características.

ENTÃO PARE DE SER BABACA.

As pessoas, independente da cor de pele, ou de onde vieram ou de como falam, são pessoas e esse simples fato já implica em: RESPEITO.

Eu sou descendente de (ate onde eu sei): Italianos, Africanos, Espanhóis, Portugueses e vai saber o que mais!
Eu me orgulho, e muito, dessa minha herança cheia de misturas.

Eu falo de cabeça erguida sobre meus avós e o tanto que eu admiro eles, pelo tanto de coisas que eles já passaram e, o mais importante, que eles me ensinaram.

Então, mais uma vez:

Respeite as pessoas.
Respeite os mais velhos.
E PARE DE SER BABACA!


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