quinta-feira, 15 de março de 2018

Séries, 42 e Filosofia

Oiiiiiiinnnnnnnn

E aí? Como você está hoje?

Hoje, eu acordei pensando sobre meus fracassos. É, eu geralmente faço isso.
MASSSSSSSSS
Depois de ficar refletindo sobre isso por um bom tempo, eu pensei sobre meus sucessos.

E minha conquista mais recente foi ter visto 11 temporadas de Supernatural em 4 semanas.

U
H
U
L
L
!

Afinal, o que é uma série de 13 anos pra quem tem zero coisas pra fazer?
Tá, meu armário tá bagunçado.
Tá, eu podia estar me exercitando.
Tá, eu podia estar estudando.
Só que eu queria mesmo ver séries.

Esse vai ser mais um daqueles random posts, tipo o da Dominação Mundial dos Gatos

Tá bom, vai, me dá um crédito.
Eu tenho essa necessidade de falar merda.
E quando eu não falo merda.
Eu escrevo merdas.

Esse texto tá ficando escatológico demais!

Você deve estar pensando: O que diabos eu estou fazendo aqui perdendo o meu precioso tempo?
Se você chegou aqui, provavelmente você não achou a resposta, então continua.

Mas a dica é: 42!

É engraçado como a gente tenta achar resposta pra tudo né?
As vezes o negócio é só seguir o pensamento da filósofa contemporânea Dori:

Falando de filósofos, tem um que eu particularmente gosto (e uma teoria especifica dele), que é
Platão.
Moço bonito, aluno do Sócrates. Gente boa pra caramba.
Há muitos anos atrás, no período dos Dinossauros, eu li sobre a teoria das Ideias dele (num livro chamado O mundo de Sofia).
Em que ele fala de formas e abstrato.

E bom, as coisas são bem abstratas né?
Tipo esse post

Mas ai, meus amores. Eu volto lá pra cima....
42!

Ler filosofia é um caminho sem volta.
Sim, é!
Você começa com um Mito da caverna ali, um pensamento Racional acolá, e quando vê.....
Heidegger está nos teus sonhos falando sobre o que é existir.

Vai entender....

Ou melhor. Tenta entender.
É por isso que é um caminho sem volta.

E bom, eu vou terminando aqui, dizendo uma coisa....
Vai lá no Google e pesquisa:
42

terça-feira, 13 de março de 2018

Um pouco sobre amor próprio

OIIIINNNNN

Ao som de Queen - We Will Rock You, eu começo esse post com uma intenção bem grande de falar sobre amor próprio.
A intenção é essa. Vamos ver até onde essa catarse vai dar...

As últimas... 4 ou 5 semanas foram no mínimo, difíceis.
Regadas de muitos episódios de Supernatural, junk food e auto-sabotagem.
Veja você, na seguinte situação:

  • desempregada;
  • descontente com seu corpo;
  • o término de um relacionamento longo;
  • zero dinheiros;
O que você faz? 
Maratona de todas as temporadas de Supernatural

É o que eu tenho me perguntado nas últimas semanas.

Claro, a fossa faz parte da vida. 
Um período muito longo de felicidade constante é algo, no mínimo, bem relativo. 
Algumas pessoas ficam nessa fossa cheia de bosta por um bom tempo, e encontra aqui e ali uma florzinha. 
Outras, ficam pouco tempo, mas não conseguem enxergar nenhuma florzinha nesse período. 

E até esse tempo , ele é relativo pra cada um de nós. Pode ser muito tempo dois dias. Ou pouco tempo dois meses. Ou o contrário. Sim, o tempo é diferente pra cada um de nós.

Principalmente por que a gente escolhe o que fazer com esse tempo.
O meu tempo, tem sido bem torturante. As horas não passam e um minuto parece uma eternidade.
Como tem sido o seu tempo?

E ai, bom, o que eu to fazendo com meu tempo? 
Algo que eu queira fazer? Sim e não.
Algo que me deixa bem? Sim e não.
Algo que faz com que eu fique no mínimo, satisfeita comigo mesma? Essa, com certeza não.

Algumas coisas parecem bem simples não é?
Mesmo que muitas delas não sejam realmente simples para alguns de nós.

Você já se perguntou o que te faz bem?
Pra mim, um café de manhã, uma casa limpa e cheirosa. O barulho de cigarras e a sensação de que o dia pode melhorar. Mesmo que ele não melhore.

Quando a gente ta meio na fossa, essas pequenas coisas passam a serem menos percebidas. Elas ficam, de certa forma, bem distantes. 
Eu escolho não me permitir aproveitar essas coisinhas. Deixo de fazer o café, o cheiro da casa não tem muita diferença e as cigarras ficam irritantes. Eu não deixo nem a sensação chegar perto de ser pensada.

Mas as vezes, por mais desafiador que seja, e por mais errado que pareça (por que sou dessas que quando tô na fossa, essas coisas parecem erradas de serem aproveitadas), você merece aproveitar essas coisas.

Dançar no quarto sozinha de um jeito bem estranho. Tirar fotos com filtros no mínimo engraçados. Ficar deitada de ponta cabeça na cama, ou estirada no chão gelado. Lavar o rosto com água fria e se permitir sentir o cheiro do café passado.

Essas pequenas coisas, que são aproveitadas só por nós mesmos, fazem parte de algo que as vezes a gente tem dificuldade de sentir: amor próprio.
E, bom, pra mim isso é bem difícil de sentir. De se deixar sentir.

Mas esse tempo que passa, e que só é sentido por nós mesmos, as vezes melhora, as vezes piora. E as vezes, só passa. 
É irônico né? 
Como a vida é cheia de vai e vem.
Como se fosse uma praia.
Que tem ondas altas, marolas e as vezes é tão calma que nem parece uma praia.

E hoje, você pode estar na fossa. E amanhã, você pode voltar a sentir o cheiro do café. E no outro dia, o barulho das cigarras são irritantes. E mais pra frente, o tempo passa rápido....

E o que a gente faz com essas pequenas coisas? 
Aproveita?
Deixa pra lá?
Se censura de não aproveitar nada delas?

Hoje eu acordei cedo. 
Lavei o rosto com água fria.
Fiz café.
E depois de quase dois meses consegui escrever esse texto.
Mas hoje a gente não tem meme, nem piadinha sem graça.
Hoje eu fico por aqui, ao som de The Final Countdown do Europe.
Hoje eu fico por aqui, acreditando que tudo bem, sentir essas pequenas coisas.
Acreditando na sensação que agora, as coisas podem ficar melhores.
E que eu posso me amar um pouquinho.

E você?
💓