sexta-feira, 7 de abril de 2017

X-men Origens: Juliana - Parte 1

Inhaí?


Inspirada pela minha procrastinação, decidi contar um pouco sobre minha história não que alguém queira saber.
E, junto, refletir um pouco sobre nossos preconceitos e sobre a linda miscigenação que nosso pais tem!


Curiosidade: Você sabia que o Brasil tem um dos passaportes mais valorizados no mercado ilegal? E que isso se deve pelo fato do nosso país não ter uma cara. Ou seja, qualquer um pode se passar por brasileiro!


Então vamos lá!

Lembrando que: Eu não sou geneticista ou qualquer outra coisa do tipo, muito menos especializada em qualquer coisa da área. Então se eu escrever merda como sempre, me perdoem.


Minha família nuclear, é formada por: meus pais, minha irmã, e nossos pets: duas gatas e dois dogs.

Então, começando pelo começo: Mom e Dad.
Hoje eles são separados e são até de boa entre eles. e okay. .-.
Não tem por que eu contar toda a treta. Deixa ela lá.
Mas uma coisa boa que eles fizeram foi: EU u.u

Minha irmã: MELHOR PENTELHA QUE EU RESPEITO. E não, eu não sou a mais velha. Mas a pentelha é ela. Eu poderia escrever uma matéria só falando das nossas merdas. E se ela deixar, talvez eu até faça.


Mas o objetivo aqui é falar das origens.

Então vamos lá.

Eu tive a felicidade de conviver com meus 4 avós.
E graças a isso, aprender sobre a história deles e consequentemente, sobre a minha, o que, do seu ponto de vista, pode ser uma bosta. Mas no meu imaginário infantil é legal pra porra.

Começando pelo lado do meu pai:
Obs: O que sei da história dos meus avós paternos foram de quando minha avó ainda não tava com Alzheimer e ela me contava. Outras coisas foi meu pai quem contou.

 Minha avó é filha de uma filha de portugueses e um baiano filho de escravos fugidos de uma fazenda de café. Ela é a segunda mais velha de uma penca de irmãos (eu não sei quantos). Ela me contava histórias de que teve uma "vida boa". Estudou em escolas de freiras, fez cursos de costura, culinária, etc.

Meu avô, já falecido, era filho de italianos nascido no brasil. Tinha mais dois irmãos. Minha Tataravó (avó do meu avô) veio de Treviso já com meu bisavô.

Na época deles, eles sofreram MUITO preconceito. Um homem branco com uma mulher negra, por volta de 1957.
Meu pai foi o primeiro filho.
Hoje nós sabemos que devido à heranças genéticas, um casal de negros pode ter um filho branco. Assim como um casal de brancos, podem ter um filho negro. E assim por diante. Meu pai nasceu branco e loiro do olho claro. Meu tio, pardo com o olho castanho.

Uma das histórias que minha avó me contava, era a que eu mais me assustava. Eu ficava: Mas como isso? Eles não podiam fazer isso com você!
Foi de um dia que ela tinha saído com meu pai (ainda de colo) pra ir à padaria, e uma mulher tirou ele dos braços da minha avó, dizendo que ela tava roubando o filho da patroa. No fim, deu até policia.
E, alem disso, meu pai conta as tantas vezes que ele foi suspenso na escola por defender minha avó, já que ele ouvia diversos comentários racistas contra ela, e reagia.



Como já tá muito grande, vou fazer a parte 2.
Que tá aqui >>>>> Parte 2


Até la!

Nenhum comentário:

Postar um comentário